segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A Existência (Alienação de Sentimentos)

Majestosos e arrojados gritos
Que rejubilam, aritmeticamente, na ínfima e luxuriosa
Existência mordaz dos apóstolos da vida.
Presos, numa cordilheira de pensamentos,
Vomitam intrinsecamente deleites mundanos.

Alienados pela quimérica satisfação,
Esperam por milagres disformes.
Milagres, esses, que convergem num Mundo lento e espasmódico
Que jamais perecerá.

Olhares vorazes que petrificam a esperança.
Ponderações corrompidas, pela simples e desprezível existência,
Empregam o eterno padecimento dos meditativos.

Corpos, sem vida própria, executam metodicamente
Os movimentos mecânicos, autómatos e títeres da vida.

Pálida, a existência caminha sem circunspecção.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

21-11-06


Os céus choram a minha partida

e tudo o que me desfaz por dentro, consome-me
cada vez mais.
E eu sou restos de ti.
E eu sou pedaços de ardor que há em ti.