quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ornato


Eu sou aquilo que vejo, que cheiro, que sinto e que ouço.
Eu sou aquilo que quero ver, que quero cheirar, que quero sentir e que quero ouvir.
Não me estou a definir, pois deixo as definições para quem quer ou para quem as tem.
Eu sei, mas guardo-as para ninguém mais saber.
O meu coração dói. E dói quando falo.
Quero esquecer porque saber é morrer. Saber é o fim.
O fim são palavras soltas, substituídas anacronicamente, sem concatenação.
E eu sempre imaginei algo mais…

2 comentários:

Telma Rodrigues disse...

Quantas vezes tentamos escolher aquilo que somos...

Continua a saber bem ler-te.
:)

al disse...

ser, com todas as sensações (:

beijinho solto *